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Alunos e Professores reunidos para o evento que aconteceu o dia todo! |
Em 20/11/1965 foi morto Zumbi,
líder do Quilombo dos Palmares, símbolo de resistência à escravidão e busca da
liberdade.
Em 2013 foi instituída a Lei
10.639 que diz que o dia 20/11 deve ser incluído no calendário escolar o Dia da
Consciência Negra. Um dia para refletir sobre a realidade do negro no Brasil,
para lutar contra o preconceito racial e conscientizar a sociedade da
importância da importância dos afro-brasileiros para a história e cultura do
País.
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Alunos vestidos e com pintura
facial para apresentação |
Kizomba entre os meados de
1950 a 1960 eram grandes festas, com misturas de vários gêneros de músicas e
danças africanas, como uma forma de celebração à cultura e à liberdade do
negro.
Para prestigiar esta data foi
que a Escola Arnaldo Brandão fez sua culminância destes trabalhos que vem
acontecendo durante todo o ano letivo e culminou na KIZOMBA EBAB.
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Thiozinho Nogueira
e seu Rap: VITÓRIA! |
Tivemos uma verdadeira amostra
de compromisso, competência e envolvimento de toda a equipe sob a coordenação da professora Regina Almeida. Apresentações culturais,
músicas de gêneros variados, declamação de poesia, teatro, dança, exposição de
textos, poemas, imagens, pinturas rupestres, oficinas de turbante e pintura corporal,
amostra fotográfica “Coisas do Cotidiano” de Simone Luz e poemas de Clarissa
Costa.
Nossos visitantes ilustres
foram o fotógrafo James Orsi com sua exposição “Pescador de Histórias” cuja
apreciação dos alunos resultou na produção de belíssimos poemas, Thiozinho
Nogueira que encantou a todos com seus Raps e a escritora Dulce Marcolino Silva que
compartilhou sua história e a realização de seu sonho: a publicação do livro: Memórias
do Sertão.
E para nossa alegria, a
professora Olindina de Paula Bravo criou um rap chamado Consciência e
Diversidade que ilustra de maneira maravilhosa o Dia Vivenciado:
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Escritora
Dulcecléia Marcolino Silva :
"MEMÓRIAS DO SERTÃO" |
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Aluno Kauâ do 3º Ano:
pintura facial |
RAP CONSCIÊNCIA E DIVERSIDADE
Autor: Olindina de Paula Bravo
Não sei qual é a tua língua, se africana, alemã ou grega.
Se a cor da tua pele ela é branca ou é negra
Só sei que somos seres ocupando a mesma terra,
Esse planeta que ainda perde tempo com as guerras
Guerras nos becos, nas ruas por conta da diversidade.
Guerra nas periferias e nos centros das cidades
Presta atenção, meu amigo, naquilo que vou te dizer
Não tem raça nem cor definida, nem padrão entre mim e você.
Quando ouço os cantos dos pássaros e a força da criação
Vejo que Deus não pensou em fazer ninguém melhor
Ele criou a humanidade pra ninguém viver tão só
Tem gente de todo jeito, andando pela cidade.
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